Durante a gravidez, as necessidades nutricionais aumentam para suportar o crescimento fetal e as adaptações fisiológicas maternas. Uma dieta equilibrada, rica em proteínas, carboidratos complexos, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais e fibras, são essenciais para reduzir riscos de complicações como parto prematuro, baixo peso ao nascer e doenças crônicas no futuro.

Os macronutrientes fundamentais são as proteínas: fundamentais para o crescimento fetal; recomenda-se um aumento de aproximadamente 13% no consumo durante a gestação. As fontes são as carnes magras, peixes, leguminosas, ovos, laticínios, nozes. Os carboidratos complexos devem representar boa parte das calorias diárias, priorizando grãos integrais, pão integral, cereais, batatas, evitando açúcares simples. Quanto às gorduras, as fontes saudáveis como ômega 3 (DHA) são vitais para o desenvolvimento cerebral e visual. E também devem ser suplementados na gestação. As fontes recomendadas são: peixes gordos (salmão, sardinha), azeite, nozes, óleo de linhaça.
Agora vamos aos micronutrientes essenciais:
O Ácido fólico (vitamina B9), porém na forma de L-metilfolato, ele é essencial na fase periconcepcional e início da gestação para prevenir defeitos do tubo neural. A suplementação com 400 µg/dia reduz significativamente o risco de recorrência.
O Ferro a deficiência, comum no terceiro trimestre, pode levar à anemia ferropriva e aumentar o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e mortalidade perinatal. A recomendação diária é de 27 mg, com suplementação entre 30–60 mg conforme orientação médica.
A Vitamina D — regula absorção de cálcio, é essencial para a mineralização óssea fetal. Sua deficiência está associada a parto prematuro, pré-eclâmpsia e baixa estatura fetal. A suplementação, quando indicada, reduz esses riscos. – Diversos micronutrientes (folato, iodo, ferro, vitamina A, entre outros) — a falta deles pode causar malformações, aborto espontâneo e crescimento prejudicado.
Programas de suplementação e fortificação têm sido estratégias eficazes.
Suplementação e padrões alimentares – Multissuprimentos e suplementação dirigida: Em contextos de nutrição inadequada, a suplementação com múltiplos micronutrientes e proteína/energia equilibradas melhora os resultados ao nascimento, como reduzir os casos de recém-nascidos com baixo peso.
Suplementos pré-natais: atenção a potenciais contaminantes. Estudos recentes apontaram níveis elevados de arsênico, chumbo e cádmio em algumas fórmulas, sublinhando a importância de consultar profissionais de saúde ao escolher suplementos.
Padrões alimentares saudáveis e seus benefícios – Padrões dietéticos promotores de saúde (AHEI, DASH, plant-based, mediterrânea): Dietas de alta qualidade durante a gestação estão associadas a maior peso e comprimento do bebê ao nascer e menor risco de baixo peso ou pequeno para a idade gestacional. Padrões alimentares anti-inflamatórios ou baseados em vegetais reduzem o risco de obesidade infantil na infância tardia. Uma dieta plant-based saudável no início da gestação mostrou menor risco de desenvolver diabetes gestacional.
Estas são algumas estratégias usadas, mas vale sempre ouvir a gestante e incorporar ao plano alimentar o que ela gosta, o que ela tem costume sem fazer terrorismo. É possível emagrecer de forma saudável na gestação. Mais que isso, é possível gerar uma criança e uma mãe saudável em meio as milhares de preocupações que permeiam a cabeça da grávida.
Agende seu horário e venha fazer parte das gestantes que se iluminam com o Raio de Sol, meu programa nutricional para gestantes.
Com amor,
Nutri Aline Santos
CRN 1 7103
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